sexta-feira, 29 de março de 2013

Palavras de um jovem da CCB

O que Deus me mostrou foi que a Sua verdade não é acessível ao homem e toda revelação será distorcida, portanto devemos manter-nos espirituais para saber interpretá-las. Até a Bíblia é um livro carnal e é a nossa espiritualidade que dá significado à mesma. Lê-la como carne e segui-la como a Palavra de Deus é idolatria. A Palavra de Deus é o Espírito Santo quem nos revela em nossos corações, normalmente usando a Bíblia para isso. Tenho comigo que não há pecados bíblicos e escritos, e sim, pecados espirituais, como por exemplo, não seguir o que Deus te pede em seu coração. Pecava eu, por tentar ser hétero, quando Deus me queria gay. Não porque nasci assim, mas porque tinha que ser assim para me aproximar Dele.

(palavras de um jovem da Congregação Cristã no Brasil, em um diálogo que tive com o mesmo)


segunda-feira, 25 de março de 2013

Minha história na CCB - Parte I

Nesta semana, dia 27 de março, completará 20 anos que batizei na Congregação Cristã no Brasil. Decidi, então, contar um pouco de minha história na igreja. Esta é a primeira parte de outras que publicarei.

Eu tinha apenas 12 anos de idade e fui o segundo a entrar no tanque para ser batizado pelo ancião Olívio de Mello, um dos anciães mais antigos de ministério. Grande foi minha alegria neste dia! Recordo que brinquei na rua de casa o dia todo com meus primos e amigos e que no culto de batismo, o meu tio, irmão de meu pai, estava sentado um banco atrás de mim na igreja. Logo ganharia meu primeiro terninho dos meus pais e uma gravatinha borboleta. Sim leitores, alguns meses após o batismo, estava eu lá na minha comum congregação participando da Santa Ceia, com meu terninho e minha gravatinha borboleta. Logo a substituí por outra convencional.

Templo da CCB - Central de São José do Rio Preto - onde fui batizado

quarta-feira, 20 de março de 2013

As armadilhas do exclusivismo religioso

Dias atrás, organizando minha biblioteca pessoal, encontrei o livro Jesus, o maior psicólogo que já existiu de Mark W. Baker(1). Como fazia algum tempo que o li decidi ler novamente. Sempre considerei que a relação estabelecida entre as pessoas e com Deus era o mais importante, até mais importante do que muitas regras e costumes. Sempre me intrigou também o exclusivismo que observo na igreja que frequento, a Congregação Cristã no Brasil, e como algumas pessoas dizem ser extremamente espirituais a ponto de ter que se isolar e não participar das vidas de pessoas que não pertencem à igreja, incluindo até os próprios parentes. Por isso, quando li o livro pela primeira vez, fiquei feliz pois percebi que minha impressão não estava equivocada, pois com os comentários do autor e a leitura cuidadosa dos evangelhos, pude aprender muito mais sobre a missão de Jesus na terra.

A partir daqui passo a destacar alguns pontos marcantes nessa leitura.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Viva a realidade e tenha uma posição

Se não tens o controle de tua vida outros tentarão ter. Ou: a vida é sua, só você é capaz de encontrar a felicidade. Em algum momento descobrimos que podemos ser os senhores plenos de nossas próprias vidas, mas assumir o controle dela é dificultoso para muitos. Ou por comodismo ou por um traço de personalidade passiva diante de tudo e todos, construída ao longo da vida. Não entro nestes detalhes, a Psicologia aborda cientificamente os temas. Ninguém é possuidor de verdades absolutas e questionar (consigo mesmo ou a terceiros) o que te empurram goela abaixo é o princípio para começar a se encontrar e ser feliz pelo que você é, independentemente de conceitos alheios.