sábado, 28 de julho de 2012

Evangélicos são acusados de promover a homofobia na África

Grupos evangélicos estão tentando realizar uma colonização cultural na África, segundo o jornal britânico The Guardian, cuja reportagem completa pode ser lida através do link abaixo.


Segundo a investigação, diferentes representações religiosas estão abrindo sedes em vários países africanos e implementando uma agenda de valores antigays.

Ugandenses protestam contra a homossexualidade nas ruas de Jinja e cobram seus líderes para aprovar uma rigorosa lei anti-homossexualismo, que pune certas infrações com morte.
Foto: Trevor Snapp/Corbis

Organizações religiosas americanas estão expandindo suas operações em todo o continente, fazendo lobby em favor de leis e políticas conservadoras e alimentando a homofobia, é o que argumenta o relatório intitulado "Colonizando valores africanos: como a direita cristã dos EUA está transformando as políticas de sexualidade na África" do Instituto de Pesquisa Política (PRA), de Boston, EUA.

O Instituto analisou dados de sete países africanos e pagou pesquisadores para trabalhar por vários meses no Quênia, Malauí, Zâmbia e Zimbábue e aponta três organizações que estão atuando agressivamente na África: o American Center for Law and Justice, do televangelista Pat Robertson, o grupo católico Human Life International e o grupo Family Watch International, liderado pela ativista mórmon Sharon Slater.

O relatório aponta que cada uma destas organizações identifica suas agendas como sendo "autenticamente africanas", e tentam retratar a defesa dos direitos humanos como um novo colonialismo cuja finalidade seria destruir tradições e valores culturais.

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